O ano era 1977. O Clube Atlético Paranaense tinha apenas a Torcida Independente Atleticana (do coronel, pai do Louremar, que por muitos anos levou a torcida a campo pagando tudo do seu bolso).
E eu, Marcos Mattos, achava que tínhamos espaço para mais uma torcida no Atlético, coisa que continuo achando.
A E.T.A. tinha encerrado suas atividades após o jogo em Maringa, onde foi queimada a faixa da torcida.
Durante 3 ou 4 jogos procurei jovens como eu que gostariam de fundar e participar de algo novo em termos de torcida para o CAP. Falei com muita gente... Alguns tiveram interesse, consegui juntar as seguintes pessoas para as primeiras reuniões (foram 4 no total):
- Nelson. Hoje professor universitário, apelidado de Carneirinho por causa do seu cabelo. Só não dou seu nome completo pois o mesmo me pediu isso para não dar problemas na faculdade.
- O Sig. Isso mesmo Sig, a quem peço perdão pois nunca gravei seu sobrenome. Ele era filho da dona da pensão em que fizemos todas as reuniões. P.S.: Só pra constar as reuniões foram ali na Rua Tobias de Macedo, bem ao lado do famigerado cinema, hoje é uma imobiliária.
- O Francisco Gonzaga da Silva, que hoje é contador com escritório, pelo menos da última vez que falei com ele, ali na Rua XV, no numero 362.
- O Mauro Merlin. Hoje também professor de faculdade em Curitiba e que por sinal escreve muito bem.
- Eu, Marcos Mattos, morando atualmente em Recife. Longe desta maravilha que é Curitiba. Sou Encarregado de Manutenção de uma grande Empresa aqui.
Estes foram os verdadeiros fundadores!
Nas 4 reuniões nosso maior problema era achar um nome. Tentamos de tudo: Gaviões da Baixada, Torcida Jovem Atleticana... todos nomes já manjados e batidos.
Até hoje tenho dúvidas de quem realmente bolou chamar a torcida de FANÁTICOS. O Carneirinho diz que fui eu. Eu acho que foi o Francisco. O Francisco acha que foi o Sig. Pro Sig e pro Mauro eu nunca perguntei se sabem quem deu o nome FANÁTICOS.
Compramos 5 metros de mourim preto, pois o vermelho era caro demais para nós (para os mais jovens... todas as faixas da época eram feitas de mourim). E pagamos um pintor para escrever em vermelho OS FANÁTICOS.
Na véspera do jogo de estréia, no brasileiro de 77 contra o Brasília
http://futpedia.globo.com/campeonato/campeonato-brasileiro/1977/10/16/atletico-pr-1-x-2-brasilia
o qual por sinal perdemos, fomos pegar a faixa e o idiota tinha pintado as letras em branco, não em vermelho. O cara justificou que se escrevesse em vermelho ninguem veria.
Fomos ao jogo nós 5. Só nós 5.
No estádio, convidei uma pessoa a entrar para FANÁTICOS: o Bellotto, que tinha uma grande bandeira do Atlético
E eu, Marcos Mattos, achava que tínhamos espaço para mais uma torcida no Atlético, coisa que continuo achando.
A E.T.A. tinha encerrado suas atividades após o jogo em Maringa, onde foi queimada a faixa da torcida.
Durante 3 ou 4 jogos procurei jovens como eu que gostariam de fundar e participar de algo novo em termos de torcida para o CAP. Falei com muita gente... Alguns tiveram interesse, consegui juntar as seguintes pessoas para as primeiras reuniões (foram 4 no total):
- Nelson. Hoje professor universitário, apelidado de Carneirinho por causa do seu cabelo. Só não dou seu nome completo pois o mesmo me pediu isso para não dar problemas na faculdade.
- O Sig. Isso mesmo Sig, a quem peço perdão pois nunca gravei seu sobrenome. Ele era filho da dona da pensão em que fizemos todas as reuniões. P.S.: Só pra constar as reuniões foram ali na Rua Tobias de Macedo, bem ao lado do famigerado cinema, hoje é uma imobiliária.
- O Francisco Gonzaga da Silva, que hoje é contador com escritório, pelo menos da última vez que falei com ele, ali na Rua XV, no numero 362.
- O Mauro Merlin. Hoje também professor de faculdade em Curitiba e que por sinal escreve muito bem.
- Eu, Marcos Mattos, morando atualmente em Recife. Longe desta maravilha que é Curitiba. Sou Encarregado de Manutenção de uma grande Empresa aqui.
Estes foram os verdadeiros fundadores!
Nas 4 reuniões nosso maior problema era achar um nome. Tentamos de tudo: Gaviões da Baixada, Torcida Jovem Atleticana... todos nomes já manjados e batidos.
Até hoje tenho dúvidas de quem realmente bolou chamar a torcida de FANÁTICOS. O Carneirinho diz que fui eu. Eu acho que foi o Francisco. O Francisco acha que foi o Sig. Pro Sig e pro Mauro eu nunca perguntei se sabem quem deu o nome FANÁTICOS.
Compramos 5 metros de mourim preto, pois o vermelho era caro demais para nós (para os mais jovens... todas as faixas da época eram feitas de mourim). E pagamos um pintor para escrever em vermelho OS FANÁTICOS.
Na véspera do jogo de estréia, no brasileiro de 77 contra o Brasília
http://futpedia.globo.com/campeonato/campeonato-brasileiro/1977/10/16/atletico-pr-1-x-2-brasilia
o qual por sinal perdemos, fomos pegar a faixa e o idiota tinha pintado as letras em branco, não em vermelho. O cara justificou que se escrevesse em vermelho ninguem veria.
Fomos ao jogo nós 5. Só nós 5.
No estádio, convidei uma pessoa a entrar para FANÁTICOS: o Bellotto, que tinha uma grande bandeira do Atlético
Uma boa coisa e que neste mesmo dia fazia sua estreia a torcida jovem do atletico,vimos que era formada por 4 ou 5 estudantes ,fomos falar com eles e fizemos uma fusao na hora ,faziam parte dela o maucir e muitos outros que me desculpem nao lembro o nome
e ficou assim seria chamada de torcida os fanaticos,pois era para ser so fanaticos sem o torcida,cortamos da faixa da torcida jovem a palavra torcida e emendamos o começo da faixa era vermelha e a outra metade preta ficou legal
Daí em diante era quase uma ordem: todos que tinham bandeiras eram convidados a entrar para FANÁTICOS. Pois nós não tinhamos nenhuma bandeira.
Bem, aos trancos e barrancos, foi sendo firmado o nome e a torcida cresceu muito. Talvez até rápido demais... tinha muita gente entrando.
Bem, aos trancos e barrancos, foi sendo firmado o nome e a torcida cresceu muito. Talvez até rápido demais... tinha muita gente entrando.
Vamos começar com as coisas boas e ruins...
Em 1978, a torcida seguia cada vez mais forte e já era a maior torcida do CAP. Sem sede, sem instrumentos... Era praticamente só bandeiras, gritos e muito talco.
Ao contrário do que se diz, a torcida tinha sim um responsável por ir atrás de quase tudo que conseguíamos. Quando qualquer pessoa queria entrar, todos diziam: "Fala com o Marcão, ele é o responsável".
Em 1978, a torcida seguia cada vez mais forte e já era a maior torcida do CAP. Sem sede, sem instrumentos... Era praticamente só bandeiras, gritos e muito talco.
Ao contrário do que se diz, a torcida tinha sim um responsável por ir atrás de quase tudo que conseguíamos. Quando qualquer pessoa queria entrar, todos diziam: "Fala com o Marcão, ele é o responsável".
Marcão, o nome Os Fanáticos surgiu em minha casa, quando estávamos nós dois picando papel para o jogo, enquanto minha mãe costurava a bandeira e meu pai chegou e falou: "Vocês são fanáticos, mesmo". Você levou ao Sig, Nelson e Chico a possibilidade da torcida se chamar "Os Fanáticos". posteriormente o 6º membro da torcida foi o Joel Macedo.
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